1. |
Sem Tamanho, Nome ou Cor
05:17
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Sem Tamanho, Nome ou Cor
Não a sinto mais
Anestesie o ser
Reconstruído caos
Em ausência de ser
Não me vejo mais
Escravizado ser
Foco ausente de imagem
Desaparecer
Sempre a sombra
Sempre a sombra do que me restou
Sem tamanho, nome ou cor
O que ficou
Em queda me sinto voar
Sempre assim
Reconstruo
Sempre assim
Me destruo
Em queda bem vindo ao lar
Sempre assim
Reconstruo
Sempre assim
Me destruo
Sempre a sombra
Sempre a sombra do que me restou
Sem tamanho, nome ou cor
O que ficou
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2. |
Memórias Corrosivas
04:59
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Memórias Corrosivas
Mãe
Seguirei minha trilha
Conduta suicida
Um peso em sua vida
Memórias corrosivas
Fantasma da agonia
Cai o céu
Sem asas, em queda
Meus pés não tocam o chão
Meu sangue em suas mãos
Um feto pardo e frio
A fé no Deus vazio
A face do demônio
Sorri em meu velório
Olhar que isola e mata
A lâmina em palavras
Cicatrizes na alma
Cicatrizes na alma
Materno terrorismo
Abraço meu abismo
Pedras em seu olhar
A culpa lança ao mar
O feto não amado
Presente do diabo
Passo a passo para o nada
Passo a passo para o nada
A vergonha é o seu Deus
Sua fé não lhe deu nada
A vergonha é o seu Deus
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3. |
Coleciono Erros
05:21
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Coleciono Erros
Seja o fim
Meu caminho
Seja assim
Derrame o vinho
Ambições
Ilusões
De um mundo afogado
Em contradições
Em meio ao caos
Cultivo o meu mal
Num altar de medos
Coleciono erros
Cavando a cova
Sempre acorrentado
Fria alcova
Desejado fardo
Me sinto ancorado
Preso ao passado
Algo foi negado
Algo vive em mim
Atormentada
Vida aprisionada
Degustando o nada
Algo morre em mim
Algo em mim
Chega ao fim
Não há mais
Saídas
Algo aqui
Quer meu fim
Não vejo mais
Saídas
Sempre a mesma culpa
Me sinto acorrentado
Sinto arder o frio
E o vinho derramado
Chego ao mesmo estado
O mesmo lugar
Não há lar
Que acolha
Algo em mim
Chega ao fim
Não há mais
Não vejo mais
Saídas
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4. |
Retorne ao Pó
05:32
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Retorne ao Pó
A ausência
Foi meu presente
Rejeito o nome
E quebro a corrente
Paterna herança
Meu precipício
De passos largos
Ao suicidio
Retorne ao pó
Perdoe me pai
Retorne ao pó
Sem perdão
Retorne ao pó
Flores de plástico enfeitam o jardim
Hereditário fracasso
Seus traços em mim
Perdoe me pai
Retorne ao pó
Perdoe me pai
Sem perdão
Retorne ao pó
Sem perdão
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5. |
Desça o Rio
03:35
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Desça o Rio
Não há chão
Não há céu
Vozes calam
Ossos vagam
Sem motivos
Meio ausente
Meio vivo
Ou doente
Vozes mortas conduzem ao fim da dor
Não abra as portas que induzem ao ceifador
Já não há formas, efeitos ou fim
Vá, não me espere ou confie em mim
Não corresponda ao vazio, a raiva
São como ondas que levam ao nada
Ao vazio
Onde habito
Vazio sobrevivo
Desça o rio
Siga em frente
Desça o rio
Novamente
Desça o rio
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6. |
Ela
05:13
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Ela
Não consigo mais raciocinar
Estou presa em mim
Não encontro o meu lar
Talvez devesse enterrar
Meu passado em cova rasa
Dar início a outra jornada
Não consigo acorrentada
Quero respirar
Está difícil de nascer
É mais fácil desaparecer
Eu não vejo a luz do dia
Glória ao Deus da covardia
Tanta fé em cruz e espada
A ignorância mata
Nem nasci e já estou morta
Quero arrebentar a porta
Anjos sem compaixão
Anjos
Anjos sem compaixão
Cegos
Coma a terra
Apodreça
Sinta a fera
Enlouqueça
Seja ela
Seja sua
A morte espera
A vida é sua
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7. |
Profundo
04:46
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Profundo
Mergulho em sombras
Sempre o mesmo mar
Enfrento as ondas
Submerso lar
Reaja
A vida
Reaja
Encare e siga
Em meu mundo
O extermínio assombra
Profundo
Cave a sua cova
Tempestade viva
Verdade ausente
A produção ativa
O futuro doente
Em meu mundo
O extermínio assombra
Profundo
Cave a sua cova
Em meu mundo
Genocídio
Sem rumo
Além do abismo
Reaja
A vida
Reaja
Encare e siga
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8. |
No Sleep 'til Sabbath
06:11
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No Sleep 'til Sabbath
Vozes em sua mente
Suba ao altar
O mal está à frente
Não há volta
Sacrifício hoje no altar
Oferenda ao medo
O meu corpo amarrado sangra
Diante do espelho
Anjos seguem com o ritual
Minha carne é servida crua
Seus olhos revelam o mal
A cruz é toda sua
Hoje eu sangro negro
I bleed black
Renasci do inferno
Native in black
Reneguei o medo
So relentless
Submundo interno
Sub-basement
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9. |
Cães Mutilados
03:10
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Cães Mutilados
Sinta o calor
A febre
O som o pavor
A pele
O vento e o terror
De sempre
Em pensamentos
Doentes
Trafegue o caos presente
Viva está dor ou tente
Tão tentador
Não respirar
Inspirador
Ver o mar
Chuva e calor
Tão bipolar
Seja está noite
O meu lar
Conte do caos em sua mente
Viva sem dor ou tente
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Mães Morrendo SP, Brazil
Mães Morrendo é um projeto criado por Melissa Rainbow (Dirty Grave, Enxofre, Temple of the Bloody Sun), mesclando influências de Doom Metal, Grunge e Sludge Metal, com doses de psicodelia. O projeto ganhou forma em 2019 tendo registrado até agora um EP, um single e quatro álbuns. ... more
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